sábado, 21 de junho de 2025

Onde estará o sarrafo da próxima administração?

Estamos apenas no começo do segundo mandato do atual gestor do município de Leopoldina, o senhor Prefeito Pedro Augusto e nas últimas semanas me apeguei a uma indagação e gostaria de compartilhar com meus amigos leitores.

É sabido que nossa história recente, talvez aí nos últimos 35 anos não foi lá grandes coisas se fôssemos comparar a outras cidades do mesmo porte e talvez até recursos mais escassos devido a outros fatores, tal como localização e a geração de riquezas, no caso, emprego, indústria e mão-de-obra.

O fato é que tivemos conceitos distintos quando o assunto é administrar os poucos mais de 973 quilômetros quadrados e claro, uma população de pouco mais de 52 mil habitantes. A gestão das estruturas do município leopoldinense sempre foi um marco na nossa história recente, quando o assunto sempre ficou entorno do "desprestígio político", o que nos custou muito caro.

Além do fator desprestígio, sempre também tivemos administrações embaraçadas em contextos históricos e políticos do país e claro, do nosso Estado e nossa região, além da soberba no conhecimento administrativo e desprovidas de visão estrutural a curto, médio e longo prazo. Transmitir à população e aos milhares de personagens que por aqui transita diariamente, a ideia de que é possível fazer diferente e sempre subir o sarrafo, colocando metas alcançáveis e cumprir com as missões eleitorais, o que no caso, na maioria das vezes falharam.

Mas o que me preocupa é o que faremos em breve, logo ali em 2028? Faremos escolhas de um novo administrador com as mesmas características administrativas do atual gestor ou regressaremos no tempo, buscando um tipo de administração que não deu "progresso" aos leopoldinenses, salvo em raras ocasiões em que promoveram benefícios significativos e duradouros?

Será que o perfil do próximo gestor será de alguém cheio de amarras políticas, preso em promessas vãs e distante do perfil técnico e competente para gerir nosso município? Ao considerar as conquistas e claro, considero também que muitos aspectos ainda não tivemos respostas boas, principalmente no campo da saúde. Se bem que este campo está praticamente fadado ao insucesso há muitos anos e com o atual modelo de gestão federal, pouca coisa mudou pra melhor e muitas coisas apenas pioraram desde então.

Na competência municipal eu esperava que tivéssemos uma gestão muito melhor que a atual. Não me agradou, não me convenceu e diante da dinâmica da gestão anterior, percebo que tivemos um retrocesso. Não sei se por inexperiência, por ausência de conhecimento ou se realmente foi de propósito pisar no freio e ir mais devagar, já que nossos profissionais ficaram extremamente desgastados com o episódio da pandemia. Muitas horas de trabalho consecutivos, estresse e perdas, me parece que acabaram colaborando com o adoecimento também nas projeções da saúde, mesmo depois de vermos tanto dinheiro sendo injetado pelo governo federal.

Há quem pense e creia diferente de mim, mas na minha visão, o próximo gestor precisa ter realmente um plano executável. É como ter um "arquivo.exe" que contém comandos que funcionam em sistemas novos e antigos de forma a dar regularidade de funcionamento pleno. Falta isso e mais alguma coisa ainda não implantada.

Uma nova gestão precisa ser profissional, saber escolher pessoas capacitadas, corajosas e empenhadas na vida pública. Não dá para simplesmente abrir as portas para quem apenas deseja um emprego e mais nada. Será preciso um batalhão de secretários e um pessoal literalmente afinado, falando a mesma língua e interpretando corretamente os anseios políticos e da população.

A que altura estará o próximo sarrafo na gestão pública leopoldinense? Estou curioso pra saber, pois afinal, neste momento não vejo nenhum nome que tenha demonstrado e provado capacidade, conhecimento e habilidades políticas e administrativas para gerir esse imenso povo. Necessitamos de um Salomão em pleno século 21.

Por Josué Oliveira

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Os isentões

Deveríamos parar e refletir um pouco mais sobre os isentões da atualidade. Eles são modernos, sorrateiros e capazes de falsear o relacionamento, sendo duas pessoas em uma só, de acordo com a situação.

Poderíamos aqui relembrar os críticos por exemplo dos governos Lula na época do petrolão e Lava Jato, os governos do PSDB em Minas, era que o Estado pouco evoluiu, os governos frequentes do ex-prefeito José Roberto, o governo de Bolsonaro e os últimos em sequência, Fernando Pimentel e Zema.

Os isentões são capazes de não assumir a responsabilidade do voto dado a algum político e sempre usam o chavão de "essa culpa eu não carrego", quando na prática o sujeito é incapaz de fazer uma autorreflexão. Uma medida honesta que deveria ser de cada indivíduo é aquela em que se assume o voto dado e quando tal político não tenha mais lhe representado, podendo você tornar um crítico coparticipativo daquela situação.

Os exemplos dos personagens citados acima estão por toda Leopoldina, infelizmente. Sempre deparo com os isentões que desta vez "não votaram" em Pedro Augusto e Totonho Pimentel, só porque alguma coisa não está perfeitamente alinhado com sua visão, claro, com suas opiniões. Imagino que os quase 90% da população que tenha votado em Pedro Augusto, volta e meia é possível encontrar críticos que simplesmente diz "eu anulei meu voto", outro diz "eu nem fui votar" e ainda os que afirmam "não pactuo com coisas erradas", mas, os números certamente desmente os isentões.

Saindo um pouco da política local e subindo pro último andar, cerca de 60 milhões gargalharam, aplaudiram e soltaram fogos quando Lula derrotou Bolsonaro em 22, claro, não é o 22 do PL, mas sim o ano de 2022. Desde então, quando escrevo acerca da minha visão política, percebo que os isentões pouco a pouco foram aparecendo, simplesmente na cara dura dizendo que não votou nele, mas também não votou em Bolsonaro ou em outro nome nem que seja no primeiro turno.

Enfim, os isentões estão por aí, agora saindo pouco a pouco em pesquisas sobre a popularidade e rejeição, e lá os números indicam que os isentões só cresce diariamente. Não sei se é má fé mesmo, ou se é torcer pelo quanto pior, melhor. O problema do Brasil está nas costas dos isentões que se quer tem capacidade intelectual e cognitiva de pensar sobre a dura realidade que afeta os bons e os maus, inclusive quem não tem nada a ver com isso.

A família dos isentões são aqueles que nem sempre aparecem fazendo campanhas, nada postam sobre política, não discutem os temas caros e importantes numa democracia e quando o cinto aperta, lá estão eles criticando, estendendo bandeiras e arvorando para si que não fizeram parte da escolha dos agora rejeitados. Então seria simples se fossem corajosos e não omissos, senhores isentões.

Na realidade os isentões permeiam o centro da democracia, atendem a todos, isso significa que para agradar todo mundo preferem não assumir as responsabilidades, mas que num tempo futuro são capazes de fazer parte daquele velho grupo de camaleões soltos na mata, camuflados esperando uma presa ou se escondendo de um predador. Não é isentões?

Eu por exemplo carrego uma imensa dor de ter dado um voto caro, que tem custado muito na democracia do país, ao meu povo mineiro e brasileiro. Em 2018 quando alinhado ao conceito de grande parte dos mineiros, trabalhando para impedir a eleição da ex-presidenta Dilma Rousseff, resolvi também apoiar o sr Rodrigo Pacheco e Carlos Viana, dois votos dados como os melhores. Na época eu tinha uma outra opção até de um nome ligado aos evangélicos, mas como não havia chances, preferi somar forças aos dois nomes então.

Em 2022, Cleitinho também não era o meu preferido, afinal ele havia feito umas coisas que não agradei e ainda tenho dúvidas sobre ele, mas ele é um embaraço simples e mais fácil de tolerar ou resolver. Já o Rodrigo Pacheco, este indivíduo foi uma tremenda decepção. Caladinho como sempre, não agiu dentro das linhas escritas pela Constituição Federal e deixou o país caminhar pro famoso totalitarismo. Ele era o cara que tinha responsabilidades imensas, mas preferiu ser um isentão de plantão, agiu como Pilatos numa era moderna.

Me lembro da primeira ida de Rodrigo Pacheco e Arthur Lira ao Supremo Tribunal Federal após serem eleitos para as casas legislativas. O discurso contra os abusos praticados por ministros do STF era um quando precisavam dos votos, mas após aquela reunião, pareciam dois cachorrinhos voltando com os rabinhos entre as pernas após um insulto de um animal maior. Era exatamente essa a minha visão de ambos. Dali adiante, nada feito - os isentões estavam eleitos e pronto. Tinha que esperar dois anos de novo, e depois mais dois anos e pelo visto mais dois anos.

Haja tempo e paciência para aguentar os isentões, sejam eles do povo ou para o povo e contra o povo. Sempre os isentões são problemas e precisamos nos precaver com essas pedrinhas no sapato, pois custa caro demais uma democracia relativa.

Repare que os isentões sempre afirmam que todos são iguais, apesar dele saber distinguir um e outro, mas no fim, sempre escolhem o que convém aos aspectos pessoais, que lhe garante vantagens e não a quem pensa realmente numa sociedade por inteira, sem distinção de cor, crenças, raças, culturas e costumes. Os isentões realmente é a parcela mais corrupta e irresponsável com que temos que nos preocupar. É uma vantagem que eles tem e não eu ou nós que temos um lado definido e que todos sabem.

por Josué Oliveira

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Bem vindos, eu e minha visão!

Estou iniciando uma plataforma onde escreverei sobre diversos assuntos, os quais tenho opinião. 

Sob o título, "Eu e minha visão", gostaria de convidar você para uma leitura que vai fazer você refletir um pouco sobre assuntos diversos, mesmo aqueles que você nem sempre interessou.

Em breve vou postar um novo assunto que já está em andamento, onde estou escrevendo para a apreciação das centenas de pessoas que seguem meu perfil na rede social.

Desde minha juventude, sempre gostei de escrever sobre diversos assuntos e um deles me concedeu o prêmio da Academia Leopoldinense de Letras e Artes no ano de 2016, onde escrevi com o tema "Aprendendo com os nossos vexames". Sempre colaborei com a imprensa leopoldinense e com os leitores do blog Leopoldina News e páginas sociais, levando o debate para um outro patamar de conversa social.

Dizem por aí que sou polêmico, mas não tenho essa versão, pois prefiro tratar das coisas como elas são, como acontecem e compreender a dinâmica de tudo e então poder opinar, segundo a minha visão.

Espero ler a sua opinião e lhe responder, tal como também conto com sua presença nas minhas publicações. Seja bem vindo!

Josué Oliveira, um escritor com uma visão pra você.

Onde estará o sarrafo da próxima administração?

Estamos apenas no começo do segundo mandato do atual gestor do município de Leopoldina, o senhor Prefeito Pedro Augusto e nas últimas semana...